segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Uma História religiosa que enriquece o município de Madalena-CE


Em 1877, Madalena, vivenciou um período de grande seca, que assolou parte da região nordestina.    Muitas famílias migraram para os grandes centros, tentando escapar da fome e sede; foi um período de muita estiagem no município cearense.

Muitos dos que partiram a procura de oportunidades, não passaram da periferia, e foram acometidos por doenças grave, vindo a óbito, e por lá foram enterrados em covas rasa, os que sobreviveram, perderam-se no destino, nunca mais encontraram o caminho de volta para a sua terra natal. 
A espera por um milagre, uma maioria dos que tinham esperança por chuvas, mas, não havia condições para deixar o seu torrão, não resistiram ao período de seca, e padeceram, em muitos casos, sem sobreviventes.  
  
 Nesta localidade, sertão central do Ceará, foi encontrado o corpo de um homem, próximo às margens da BR-020, em suas vestes havia dinheiro e documento. Fato que ficou na memória e na história dos madalenenses, foi apenas o nome do morto: “Leonel Cacheiro”.   Supõe-se que ele tenha morrido de sede e fome, já que o mesmo optou por não imigrar, ou melhor, a espera de chuvas, o mesmo, ficou, porém não resistiu.   

No local do achado, foi erguido em baixo de um frondoso Juazeiro, seu túmulo, determinado pela a proprietária da Fazenda, com o intuito de servir a população, como ponto de orações. Onde até hoje é registrada uma expressivas visitação por peregrinos, que vão agradecer as muitas graças alcançadas.  Em breve:  planos para a construção de um capela para melhor acolhimento dos visitantes.